Eu tenho visto de tudo até hoje, no entanto, há situações nas quais somos envolvidos que nem em sonhos imaginamos que seja possível acontecerem !
Sempre me fez confusão os movimentos "irreverentes" nacionais anti-tudo e todos. Nomeadamente, os Bloquistas e os Comunistas. Tomam atitudes pouco apreciáveis, na minha opinião, as quais me revoltam por completo. O 25 de Abril já vai longe, o estilo revolucionário continua presente em muitas mentes.
Estranho ver a Juventude Portuguesa aderir a idiais de extrema esquerda que são utópicos e impossíveis de impôr.
Na Galiza existe um movimento de Jovens chamado "Bloque" que defende a independência dessa província. O insólito passou-se a semana passada em plena aula de Anatomia quando só faltavam 5 minutos para terminar. Três Jovens possuidores de um Megafone, invadem a sala gritando palavras de ordem acerca de uma manifestação que se iria realizar Anti-Bolonha. O professor prontamente tentou metê-los fora da sala dizendo que no fim da aula eles poderiam falar com os alunos. Foi apenas uma tentativa, os jovens impediram que a porta se fechasse e só foram embora quando acabaram de dizer aquilo que queriam.
Fiquei de tal forma estupefacto que nem tive quase reacção para o que se estava a passar. Era mau demais para parecer real num País tão evoluído a todos os níveis. Por estar na linha da frente das potências Europeias e mesmo Mundiais, dá-se a estes paradoxos onde se encontram moderados e radicais, extremistas e liberais, heterossexuais e homossexuais.
Resta dizer que o Movimento desses jovens custuma fazer manifestações com regularidade, sendo conhecidos por provocar desacatos e mesmo destruição de locais públicos.
Thursday, November 22, 2007
Friday, November 2, 2007
Estatuto do Aluno
A entrevista realizada por Judite de Sousa a Maria de Lurdes Rodrigues, Ministra da Educação foi bastante esclarecedora.
Longe vão os tempos em que a Ministra não era capaz de fazer um discurso argumentativo, e se irritava facilmente quando percebia que não tinha qualidade para falar. Tal aconteceu, na sua aparição na Assembleia da República a justificar a repetição dos exames o ano passado.
"A avaliação tem que incidir sobre o conhecimento: sabe, passa; não sabe, não passa" ! Este argumento é muito perigoso, vai-se liberalizar a presença ou não nas aulas por parte dos alunos menores sem qualquer conhecimento por parte dos pais, até ao dia que a escola os chame à atenção. Depois, para ver se o aluno tem conhecimentos para passar, faz-se uma prova de reprovação que avalia o aluno sem ter em conta outras formas avaliativas. No entanto, este estatuto será implementado no serviço público de educação, a nível privado os seus conselhos directivos continuaram a establecer as suas próprias regras.
Outra questão a destacar, e aí a Ministra tem razão, as escolas privadas continuam com melhor ranking. Os alunos que procuram grandes médias, procuram um acompanhamento mais atento, exigente e seleccionado. As escolas públicas têm " que acolher todos os alunos que pretendam fazê-lo e se encontrem nessa determinada área, nas privadas há conversas prévias com o agregado familiar para saber os seus rendimentos, estatuto social ...".
Portugal um dos países da UE com mais investimento por aluno, continua muito mal aos olhos da Europa no campo da educação, este novo estatuto poderá ser uma forma de mascarar essa situação. Pensar no futuro, em dar mais autonomia às escolas e privatizá-las progressivamente é o caminho !
Longe vão os tempos em que a Ministra não era capaz de fazer um discurso argumentativo, e se irritava facilmente quando percebia que não tinha qualidade para falar. Tal aconteceu, na sua aparição na Assembleia da República a justificar a repetição dos exames o ano passado.
"A avaliação tem que incidir sobre o conhecimento: sabe, passa; não sabe, não passa" ! Este argumento é muito perigoso, vai-se liberalizar a presença ou não nas aulas por parte dos alunos menores sem qualquer conhecimento por parte dos pais, até ao dia que a escola os chame à atenção. Depois, para ver se o aluno tem conhecimentos para passar, faz-se uma prova de reprovação que avalia o aluno sem ter em conta outras formas avaliativas. No entanto, este estatuto será implementado no serviço público de educação, a nível privado os seus conselhos directivos continuaram a establecer as suas próprias regras.
Outra questão a destacar, e aí a Ministra tem razão, as escolas privadas continuam com melhor ranking. Os alunos que procuram grandes médias, procuram um acompanhamento mais atento, exigente e seleccionado. As escolas públicas têm " que acolher todos os alunos que pretendam fazê-lo e se encontrem nessa determinada área, nas privadas há conversas prévias com o agregado familiar para saber os seus rendimentos, estatuto social ...".
Portugal um dos países da UE com mais investimento por aluno, continua muito mal aos olhos da Europa no campo da educação, este novo estatuto poderá ser uma forma de mascarar essa situação. Pensar no futuro, em dar mais autonomia às escolas e privatizá-las progressivamente é o caminho !
Subscribe to:
Posts (Atom)