Nos últimos meses Portugal tem sido atacado de maneira feroz pelo Governo de José Sócrates a nível, principalmente da Saúde.
A saúde tem custos muito elevados e os cidadãos não são capazes de perceber isso porque não pagam a conta total dos gastos despendidos quando se usufrui do Serviço Nacional de Saúde.
Usa-se e abusa-se das Urgências para se resolver problemas menores, que não são urgentes nem prioritários, que podiam esperar mais um dia e que um médico de um Centro de Saúde facilmente resolveria a situação.
Quando um paciente é internado numa Unidade Hospitalar durante um certo período de tempo incluindo uma operação cirúrgica, os gastos inerentes a tal previlégio equivaliam a milhares de euros, que se calhar esse utente nunca os descontou para a Segurança Social. Os meios de análise e de diagnóstico vão evoluindo tornando-se também mais dispendiosos.
Os melhores especialistas dos grandes centros urbanos deixam o Serviço Público, para trabalhar na Privada onde ganham mais, e assim, a qualidade do serviço piora e fica entregue a " Caloiros que são literalmente entregues às feras quando deviam de estra ainda em estado de incubação " . Por outro lado, os especialistas dos Hospitais do interior, não são capazes de resolver quase nada limitando-se a encaminhar os seus doentes para Unidades Hospitalares de maiores dimensões localizadas nas capitais de distrito.
Concordo com as políticas do Governo de fechar determinados serviços de saúde desde Urgências que não têm meios necessários para estarem abertas, a SAPs que não têm utentes. Creio, no entanto, que há que haver ponderação e ordem na maneira como se fecham estes serviços. Se numa Cidade como V.N.Gaia há um hospital para servir um concelho com um determinado número de habitantes, a nível estrutural e de pessoal, não pode sofrer as consequências do fecho das Urgências do Hospital de Espinho. Há que haver um melhoramento de condições do Hospital que vai acarretar os doentes provenientes de outra unidade.
O caso mais escandaloso, foi o que se passou recentemente em Alijó ( http://www.youtube.com/watch?v=MRDh-5aEKkg ) , onde ficou patente que o fecho do SAP de Alijó foi realizado sem que houvesse sequer uma melhoria na coordenação entre Bombeiros e INEM. Nem os bombeiros têm voluntários suficientes, nem o INEM tem sequer um carro de prestação de socorro num raio de 50km, sendo o mais próximo localizado em Vila Real. O concelho de Alijó tem 14mil habitantes e qualquer situação Urgente se revela inviável. Muitos dos SAPs que estavam/estão abertos no interior do país não passam de meras defesas psicológicas, que por esse factor não alarmariam tanto as populações.
Depois de sucessivos acontecimentos o ex Ministro Correia de Campos acabou por " se demitir " ( ser demitido ! ) corrigindo este Governo algo que devia ter sido feito à muito tempo. Esperar que a nova Ministra que prometeu continuidade no trabalho feito anteriormente, deixe de lado a arrogância e as faltas de explicações não partilhadas por Correia de Campos.
Ricardo Araújo Pereira fez uma rábula hilariante sobre este episódio infeliz, só mesmo o Humor para fazer esquecer a total incompetência dos nossos líderes nacionais [ http://www.youtube.com/watch?v=n3UP08vnhyE ]
Friday, February 1, 2008
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