É o argumento que o SIM usa para apelar ao sentimentalismo das pessoas. Quando se fala neste termo toda a gente pensa logo em condições precárias de higiene e segurança. O que nem sempre é verdade.
Se há aqueles mitos primitivos de se introduzir objectos cortantes na vagina para provocar um aborto penso que hoje em dia já não se fará. Mas toda a gente sabe que há clínicas espalhadas pelo país onde se realizam abortos da mesma forma como se farão nos hospitais públicos caso seja despenalizado o aborto. A única questão é o facto de se aproveitarem da debilidade das pessoas e o desespero para pedirem custos altíssimos por um aborto.
Mais ... todos os dias entram nos hospitais portugueses casos de "Abortos espontâneos" que não passam de abortos clandestinos que correm mal e que depois o serviço nacional PÚBLICO de saúde tem que resolver. É natural que os médicos / enfermeiros não se estão para chatear e denunciar estas situações porque isto é uma rotina que se torna num ciclo que começa, não pára e muito menos acaba.
Daí que eu acha-se que havendo despenalização se deveria de se enveredar por um caminho de criação de Clínicas PRIVADAS onde as pessoas que até Às 10 semanas quisessem realizar um aborto o fizessem pagando do seu próprio bolso. Não me esqueço dos mais desfavorecidos, mas está estatisticamente provado que são as classes média baixa e média que realizam na maioria dos casos abortos.
Wednesday, January 24, 2007
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