Monday, January 22, 2007

Argumentos gerais do NÃO

Fiz uma pesquisa sobre os mais diversos movimentos do NÃO e o site que me chamou mais à atenção foi : www.não-obrigada.org visitem !


Neste site encontra-se o manifesto onde se podem encontrar as razões para votar NÃO neste referendo :


1. O aborto encontra-se despenalizado em Portugal desde 1984. A lei actual permite o aborto nos casos de perigo de vida da mãe, razões de saúde física e psíquica da mãe, malformação e inviabilidade do feto e violação. Neste referendo o que está em causa não é a despenalização do aborto


2. O progresso e a evolução da ciência permitem hoje um conhecimento e acompanhamento do desenvolvimento do feto no seio materno acessível a todos. O feto não é um ente oculto, mas um ser humano conhecido e directamente observável


3. A lei submetida a referendo estabelece a liberalização total do aborto até às 10 semanas, deixando o Estado de reconhecer qualquer protecção legal ao ser humano até esse momento. Neste referendo o que está em causa é a liberalização total do aborto


4. A lei que vai ser referendada consagra o aborto livre, por opção da mulher, feito gratuitamente em hospital público do Serviço Nacional de Saúde ou em clínica privada financiada com os impostos pagos pelos contribuintes


5. O aborto tem efeitos destrutivos na vida das mulheres, deixando muitas vezes danos físicos e psíquicos irreversíveis. O aborto é uma falsa solução

6. A protecção e promoção da mulher, o apoio à maternidade e à família e uma aposta no planeamento familiar responsável são as respostas adequadas ao drama do aborto e às suas causas profundas


7. A experiência dos países onde o aborto a pedido é legal mostra que a liberalização determinou um aumento generalizado do número total de abortos e não eliminou os problemas económicos e sociais que estão na sua origem


8. A rede de solidariedade e de apoio social criada desde 1998 pelos apoiantes do NÃO estende todos os dias uma mão amiga às mulheres grávidas que se sentem sós e precisam de ajuda


9. A lei que vai ser referendada cria um quadro legal que ignora por completo o papel do homem, excluindo-o de qualquer intervenção na decisão sobre a continuação da gravidez


10. A liberalização do aborto promove o facilitismo e a desresponsabilização numa sociedade que se pretende mais solidária e comprometida com o bem comum


Ao longo das próximas semanas irei comentar cada um destes pontos.

O site está extremamente bem organizado e esclarecedor.


1 comment:

Anonymous said...

Em relação ao facto de o aborto ser legal quando põe em causa a saúde psiquica da mulher, não me parece que as coisas funcionem mesmo assim, apesar de saber que isso consta de facto na lei. As mulher são sempre discriminadas e humilhadas com qualquer tipo de razão que apresentem, isso vem a projudicar ainda mais o estado mental da própria mulher.

Em relação ao ponto cinco estamos de acordo, um aborto é um acto violento para o corpo da mulher, mas quando esta se vir confrontada com este facto poderá decidir por si própria, se quer por em prigo o SEU corpo ou não.

Há mulheres que ficam grávidas e não querem, informo que nenhum metodo contraceptivo é 100% seguro, e se por exemplo um metodo contraceptivo como a pilula falhar, a mulher só poderá saber que esta grávida quando reparar na falta de mestruação, e nestes casos não ha pilulas do dia seguinte que ajudem certo? POr isso não concordo quando dizes que só fica gravida quem quer, porque garanto que não é bem assim..

Fazer ou não um aborto é uma opção que apenas a mulher ou o casal podem decidir conforme as suas situações.
Liberalizar o aborto não é obrigar ninguém a faze-lo, por isso quem não concorda não o faça, optimo para si, mas deixe quem percisa poder tomar livremente essa opção e faze-lo sem ser sujeito à humilhação e cuidados de saúde e higiene percários.

Um Aborto é um acto violento, e ninguém vai faze-lo por prazer.